Um dos nossos maiores desafios atualmente
é saber administrar o tempo, que por sinal, parece render menos cada dia que
passa. E um espaço das nossas vidas que deve ser preservado continuamente, é o
tempo que temos que ter na presença de Deus.
Embora saibamos de “cor e salteado” que
temos que buscar o reino de Deus em primeiro lugar, efetivamente, nem sempre é
o que ocorre. Acredito que o maior problema não está no tempo em si, mas no
modo como o aproveitamos. Trabalho, estudos e outros afazeres, apesar de
ocuparem boa parte do nosso tempo, não devem ser pretextos para um
distanciamento de Deus.
Quem trabalha a sua terra terá fartura de
alimento, mas o que vai atrás de fantasias não tem juízo (Pv 12.11). Vemos, então, que o trabalho
dignifica o homem e o faz prosperar. Agora as coisas vãs, essas sim são
prejudiciais. Por exemplo: Evite as conversas inúteis e profanas (II Tm 2.16),
horas demasiadas na internet, coisas alheias, e etc.
Já ouvi testemunhos de pessoas que oram
no banheiro das empresas em que trabalham, da faculdade em que estudam, nos
ônibus, e assim por diante. Albert Einstein disse que a “falta
de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos”. Quais
métodos? Pratique a palavra e faça oração se quiser crescer! Essa é uma boa
resposta.
O nosso cuidado em relação às
multitarefas, é que nenhuma delas roube a posição de Deus em nossas vidas, pois
em primeiro lugar vem o Reino de Deus. Ou seja, temos que nos desfazer não de
coisas que são fundamentais para a nossa vivência, mas sim de
superficialidades, que nos tornam fracos e vazios. Pois independente do local
que estamos, seja no trabalho, na igreja, ou no trânsito, a nossa fidelidade
para com Deus é que mostra o valor da nossa fé, do nosso temor, do nosso amor.
Logo, sejamos zelosos (Rm 12.11). Há
tempo para todas coisas, mas Deus jamais poder ser deixado de lado, porque as
nossas vidas devem ser para glória de Deus, e isso é em todo tempo.
“Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo
de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar” (Eclesiastes 3;2-4).
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