sexta-feira, 1 de março de 2013

Maledicência e Fofoca. Controle sua língua




(Tiago 3.2)

Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas.

É engraçado como muitas vezes subestimamos o poder da língua. Algumas pessoas têm em mente que para não serem omissas, devem falar tudo que lhe vêm na cabeça. Mas não é assim que deve ser. A filtragem dos pensamentos e das palavras deve começar na mente, e o produto dessa filtragem é o que a língua deve expressar. Se o resultado não tiver verdade, necessidade ou bondade, é melhor nem abrir a boca. Maledicência é o ato de falar mal de alguém, ou até mesmo de amaldiçoar. Isso é algo tão sério que a própria palavra já diz que os maldizentes não herdarão o reino dos céus (I Coríntios 6.10). E óbvio que isso também vale para os fofoqueiros, pois afinal é tudo a mesma coisa.

Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chama toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.

Devemos ser muito, mais muito mesmo, cautelosos no falar. Se soubermos usar corretamente a língua, todo o nosso corpo será domado. Isso é incrível! A língua como pode se ver, tem um poder enorme, capaz de dirigir o corpo e alma tanto para o bem quanto para o mal. Portanto, este conselho cai como uma luva: Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tiago 1.19

Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição.

Mesmo quem não pratica a fofoca ou a maledicência, geralmente fala algo que não deveria e depois se arrepende. Porque o homem por si só não tem forças para controlar a própria língua, mas com o poder da transformação de Deus isso se torna totalmente possível.

Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitona ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.

De fato a língua é venenosa. Mas se realmente o Espírito de Deus habitar em nós, a maledicência e a fofoca não terá vez. Ou seja, a velha língua venenosa, dará espaço para uma nova língua que edifica, que abençoa, que auxilia. É assim que tem que ser. Pois, do Espírito Santo não brota palavras torpes, muito pelo contrário, somente a verdade. Mesmo sendo pecadores, de forma alguma devemos aceitar e praticar coisas que são contrárias ao caráter de Deus. Se fizermos a nossa parte, Deus fará a dele.


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