“Entrou Jesus num
povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma
irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe
os ensinamentos. Marta agitava-se de uma lado para outro, ocupada em muitos serviços.
Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã
tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha
ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas
com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria,
pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” – Lucas 10.38
Semana passada, falamos
um pouco sobre prioridades, no texto “Torre das
prioridades”. Queremos aprofundar essa semana mais sobre esse assunto,
só que agora envolvendo outros temas, como a ansiedade do dia-a-dia, as
inquietações e a imprevisibilidade da vida.
Em meio a tantas
tarefas, Marta acabou se esquecendo de priorizar o que havia de mais importante
naquele momento, mesmo que ela quisesse oferecer o melhor para o Hóspede
ilustre. Esse exemplo é muito atual, porque serve de espelho para que não
cometamos os mesmos erros. O mundo nos oferece tantas coisas, tantas
preocupações e inquietações alheias, que infelizmente, muitas vezes acabam
roubando o tempo que deveria ser reservado para Deus. Como o próprio Jesus já
disse, pouca coisa é necessária ou apenas uma para se ter uma vida plena,
feliz, e completa. Em Jesus há abundância de vida.
Lógico que cada um tem o
dever de cumprir com excelência todas as suas tarefas, mas priorizemos o mais
importante. Coisas tão comuns, mas que em excesso ou fora do seu tempo, são
capazes de fazer até alguém perder a própria salvação. Trabalho, estudo, tarefas
rotineiras, TV, internet, tudo em excesso pode sim ser destrutivo. Cada coisa
tem o seu tempo, mas estejamos sempre prontos para Deus o tempo todo. Maria fez
a boa escolha ao priorizar ficar mais próxima de Jesus, e deixou as demais
coisas pra depois. Priorizemos, portanto, sempre o Senhor Jesus.
Próximos textos: “Não andeis ansiosos pela vossa vida” e
“A imprevisibilidade da vida”
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