sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Parábola do credor incompassivo


Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.

Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.

Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhes devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao senhor tudo que acontecera.

Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida. Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão. Mateus 18.23
  
Aprendendo com a parábola

Deus não coloca empecilho para nos perdoar, ao menos que nós mesmos o coloquemos. Sabemos que a sua misericórdia é abundante. Deus enviou o seu Filho, Jesus, a este mundo para libertar as pessoas da escravidão do pecado. Logo, o perdão faz parte do seu reino e a graça do Senhor já nos basta. E como podemos ao menos ser gratos por isso? Ora, amando uns aos outros, e sempre que for necessário, perdoar uns aos outros, independente do tamanho dos erros. Pois não pense você, que poderíamos pagar por nós mesmos a nossa dívida com Deus. Nossa dívida seria infinita, impagável. Portanto, dá mesma forma que ele estende a mão ao pecador, sem olhar para a sua aparência, façamos o mesmo se quisermos ser semelhantes a ele. Digo mais: faça o mesmo se quiser também ser perdoado. Porque se recebemos perdão do alto, imerecidamente, sejamos sábios para o retribuir uns aos outros. Sim, Deus é muito bondoso e misericordioso, mas ele também é justo. Não nos esqueçamos disso. O servo da parábola recebeu perdão de uma divida altíssima, mas no momento de perdoar uma mísera dívida, se comparada a sua, o que se viu foi uma atitude lamentável. Portanto, não coloquemos empecilho para o perdão. De graça recebestes, de graça daí - Mateus 10.8

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